AFONSO, Alcília. Brutalismo em Pernambuco: guia da arquitetura nas décadas ausentes. 1960-1985. 1 ed. Recife, PE: Ed. da autora, 2025. 408p.
 
A proposta deste livro é trazer um guia da produção arquitetônica brutalista pernambucana, enriquecido com textos, fotografias e material de projeto que embasam a compreensão de diversas obras. O livro está dividido em capítulos que, de maneira didática e cronológica, sejam abordados temas e tipologias referentes ao acervo do patrimônio brutalista pernambucano. Esses capítulos enfocam respectivamente:

1. O que é Brutalismo?
No primeiro capítulo, tem-se os conceitos básicos sobre a arquitetura brutalista internacional e no Brasil, como base histórica e conceitual - para entender o que foi o brutalismo em Pernambuco. Para tanto, se apoiou em artigos de autores que trataram sobre a temática e são referências na área;

2. Aporte teórico: tectônica, estrutura, materialidade.
O segundo capítulo é descrito por palavras chaves fundamentais para se entender o acervo arquitetônico patrimonial da arquitetura brutalista. Essas ainda são pouco discutidas nos meios acadêmicos e profissionais que atuam na área patrimonial, necessitando de serem trazidas à tona. Por isso, se introduz tais conceitos como forma de sensibilizar e socializá-los.

3. Houve arquitetura brutalista em Recife? 
Neste capitulo, foram levantados alguns arquitetos que com suas obras marcaram o cenário da Região Metropolitana do Recife, elencando profissionais envolvidos, de maneira individual ou em escritórios de arquitetura, que colaboraram com essa produção arquitetônica, trazendo nomes já consagrados e também profissionais altamente qualificados e ainda pouco estudados.

4. Obras simbólicas do brutalismo na Região metropolitana do Recife.
Nesse capítulo, foram selecionadas vinte e uma obras que simbolizam a arquitetura brutalista na Região Metropolitana do Recife, e são expostas contendo informações como localização, ficha técnica, análise das dimensões arquitetônicas, análise dos elementos tectônicos e material de projetos, tais como: plantas, cortes, fachadas e croquis. Além disso, fotografias que expõem o valor patrimonial arquitetônico do acervo. Em grande parte, esse acervo não possui nenhuma proteção legal pelos órgãos de preservação que atuam em Pernambuco, como IPHAN, FUNDARPE e DPPC/PCR. Este capítulo serve como base para trabalhos futuros que podem e devem ser desenvolvidos pelos órgãos, com a finalidade de resguardar esses bens. 

5. Caminhos para a conservação das obras brutalistas na Região Metropolitana do Recife.
Aqui, são realizadas as considerações finais para se propor o que pode ser feito para tentar evitar a perda de parte desse acervo, fato este que vem ocorrendo devido à falta de proteção legal e da sensibilização da sociedade em reconhecer o valor que este patrimônio possui.

Projeto contemplado no Edital Funcultura Geral 2023-2024